domingo, 31 de janeiro de 2010

cansada de entrar no meu email e olhar meu celular de 5 em 5 minutos.. odeio ter esperanças! aff..














Odeio essa maldita estrela e tudo que ela representa.
Odeio o fato de voce me evitar.
Odeio voce estar com raiva de mim.
Odeio ter quebrado sua confiança.
Odeio voce estar longe.
Odeio querer estar longe.
Odeio ter que viver.
Odeio que tenham me levado no hospital.
Odeio saber que voce nao vai voltar.
Odeio querer cada vez mais que voce volte.
Odeio... odeio nao te odiar.
Odeio te amar cada dia mais!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma vez li que as mascaras sempre caem...
Nao é uma mentira.
Porém, a minha só cai a noite.. quando estou sozinha e me permito isso.. me permito sentir e pensar e talvez ate agir (in)felizmente...
e hj caiu.. assim como vai ser daqui pra frente..
nossa, como é cansativo ficar tanto tempo sem demonstrar nada.. como pesa! Eu havia esquecido disso.. me lembrei apenas essa noite.
Meu dia, diria ter sido divertido, cercado de amigos, bobeiras, e comida.. rs
Mas de fato eu nao estava ali.. e quando meu celular tocou, tudo se iluminou.. eu nao precisava de uma mascara... eu fiquei feliz! Infelizmente durou pouco.. como sempre. Recoloquei a mascara no rosto e segui adiante. Chegando em casa me permiti relaxar.. tudo que eu precisava.. parar de fingir. E aqui estou eu.. parada, ou melhor, digitando.. as lagrimas caem, e a tristeza se faz mais do que presente.







In the Space between
What's wrong and right
You will find me
waiting for you.
All your fortresses
go down in the night.
Till the dawn,
I'll see you through.
Cause I know
that you know
you're all over me now.
And it's clear
you will show.
Your curtains will go.
But if your heart is cold,
my sheets are warm.
I will shelter you
through the storm.
I will shelter you
all through the storm.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nao consigo mais dormir...
Vi novamente 500 days of summer, e nao consigo parar de pensar no final.
Não quero que seja assim.
Rivotril já nao faz efeito algum.. isso é ruim.
Querer te ligar e nao poder, é bem pior.


Quero gritar.. quero falar.. mas nao sai mais nada.

Aquela chuva foi a melhor parte do meu dia.. dos meus dias.. quero sentir aquilo de novo, mas nao como uma ilusao.. quero viver de novo.

Ao mesmo tempo que quero respeitar, quero ir atrás, quero lutar........................... Nao sei com que forças, mas quero e muito!


_Ver mais filmes.. pensar mais em você.. e talvez começar a fazer o que eu quero tanto.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Foi com 16 anos que eu percebi que a felicidade não passava de mais uma ilusão e que ser feliz era como usar drogas, somente o pico de uma onda boa, que durava pouco tempo e que após seu término me deixava para baixo. Bem baixo. No chão.
Eu nasci um camaleão com a necessidade gritante de viver mudando. Eu procurava um lar e quando achava, o destruía. Destruição se tornou a única forma de sobrevivência, pois tudo já havia sido criado e para ser diferente e me sentir viva, eu precisava encontrar novas formas de destruição. Eu descobri, depois de pular de mundo em mundo, de droga em droga, de namorado em namorado e de roupa em roupa, que meu estado normal era a tristeza e pronto, e que a felicidade não passava de uma simples casualidade. Desde que tal pensamento cruzou minha mente, resolvi abraçá-lo e fazer de tudo para provar para mim mesma que eu estava certa. Se não houvesse algo errado eu encontraria, e em vez de tentar consertar o erro, eu construiria barreiras das lágrimas que meus olhos produziriam.
Eu achava que, se eu chorasse o suficiente, iria conseguir colocar todas as minhas dores para fora, mas eu não conseguia, porque no fundo, talvez, eu acho que eu não queria. De tal pensamento fracassado surgiu meu segundo plano; me cortar para colocar as dores para fora.
Descobri nas facas, nos estiletes, nos dentes de pentes, nas tesouras, nas giletes, nos tic-tacs de cabelo, nas pinças ou em qualquer objeto com ponta uma heroína instantânea. Quando o sangue jorrava dos meus braços, a pele doía, e quando a pele doía, ela amenizava a dor que minha mente e meu coração estavam contemplando. Em um impulso compulsivo, eu transformava a dor emocional rapidamente em dor física - o que é muito mais fácil de aguentar. A dor física desaparecia e tudo ficava melhor. Era como se eu estivesse em transe, saindo do meu corpo e me olhando de fora, anestesiando toda a dor, voando livremente como uma borboleta feliz, usando o sangue da minha pele como remédio para minha cabeça. Pouco me importava ter futuras cicatrizes, essas eram facéis de esconder. As feridas internas acabaram virando indescritíveis, impossível de aguentar, óbvias, estampadas em todos os meus menores movimentos. Cortar-me era um alívio de poucos minutos e algo mais para minha coleção de ilusões, mas funcionava. O sangue me dava espaço para respirar.....





Dói. Dói muito. E esses momentos na minha cabeça pioram tudo!
Olhar a sua escova de dente do lado da minha me fez chorar, começar e não conseguir parar mais. Me sinto fraca, frágil... totalmente nas suas mãos... querendo correr pros seus braços. Querendo deitar no seu peito e esquecer o resto do mundo, esquecer de toda a dor, de todo o sofrimento e só pensar na gente, no agora, e no quanto somos felizes juntos.
Dói. Dói muito. E cada vez dói mais.............................